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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

3

E resolveu adentrar-se no portal.

Agora estava sentado em seu trono, em seu castelo...

- Rei, encontramos um para-sol mágico na bolsa de um andarilho... Acreditamos que ele tenha sido o próprio ladrão. O senhor quer verificar o que encontramos?
- Não, podem mandar direto para a princesa de Waddleeland...
- E o que fazemos com o suspeito?
- Levem-no para fora da cidade e joguem curry vermelho em cima dele... Assim ele será barrado pelo escudo mágico da cidade.
- Ok senhor! Até mais!
- Até...

Agora estava mais uma vez só em seu grande salão...

"Chega, vou sair daqui... Vou para a minha mansão de treinamento psíquico, meditar um pouco, ampliar meus poderes mágicos e tudo mais... É, acho que preciso de férias, vou deixar uma marionete minha em meu lugar, isso! Plano perfeito..."

E foi o que fez. Conjurado o clone, o príncipe empurrou seu trono para o lado e entrou na passagem secreta, um túnel, que o levava para uma parte inacessível de seus jardins, no fundo do castelo. No centro do jardim, havia uma fonte sem água. Ele criou água e colocou tudo na fonte. Foi quando um buraco temporário surgiu na densa parede que cercava o castelo, que existiria enquanto a fonte não absorvesse toda a água.
Fora do castelo, ele correu em direção ao bosque de sua cidade e usou uma porta escondida debaixo de trepadeiras para atravessar o muro do local onde reinava. Agora estava livre.

"Nossa, fazia tempo que não andava por esses campos... É impressionante como é tudo tão deserto por aqui... Ah, melhor eu calar a boca, é bem capaz que alguém apareça e me veja vadiando por essas bandas aqui... Daí é só atravaessar esse campo, o pântano e chegar enfim na floresta no pé da montanha... Moleza, já passei por coisas piores... Bem que eu podia ter um cavalo ou algo do tipo né... Ah! E se eu chamar a Fênix? É, é uma boa idéia... Cadê a minha bolsa de fundo infinito... No lo creo! Eu esqueci em casa... Sem a flauta ela não vem... Bem que podia ter telepatia né... Ah não, eu não vou voltar... Ai, que raiva! Eu quero minha mãe... Ei, pera... eu não lembro desse rio, como assim?"

E se aproximando das águas que corriam e atravaessavam o campo, o jovem parou e ficou observando. Algumas carpas brancas com manchas salmão, bigodes imensos e escamas grandes nadavam como se estivessem passeando em um shopping e parando para ver vitrines. Parecia que a corrrenteza não as afetava.

"Eu vou seguir essa jossa desse rio e ver onde vai dar... Nossa, ele sai do pântano... Que bom, é pra lá que eu tinha que ir mesmo... Mas não exatamente para aquela direção... Enfim...Mas meu, que estranho, eu deveria lembrar pelo menos da existência de um rio por aqui né, sei lá... Ai! Hehe, nossa, quase que eu caí de cara no chão agora... Também, quem mandou essa raiz estar tão exposta assim? Ai ai, não se fazem árvores de pântano como antigamen-"

...E caiu de cara na lama roxa do pântano. Preocupado em não engolir a lama que entrou em sua boca, o prícipe levantou com cuidado para não se afundar mais na lama e cuspiu tudo, ao mesmo tempo que já corria em direção ao rio para se lavar e fazer uns bochechos. Uns não, vários. É que a lama era meio venenosa e corrosiva. Sua sorte foi que ele era quem era, então o efeito não foi tão devastador, apenas criou umas aftas na boca e fez alguns buracos na roupa que usava.

"Que merda! Preciso de umas pomberries agora! Ainda bem que a natureza é sábia e no próprio pântano eu posso achar algumas... Tipo aquelas ali!!!"

E colocou umas seis pomberries de uma vez na boca, mastigando eternamente, como se fossem gomas de mascar.

"Nossa, esse caminho que o rio está me obrigando a fazer é demorado... Nem sabia que o pântano era tão comprido assim... E o mais estranho ainda é que as árvores estão cada vez mais diferentes... Ei... Pera ai... Nossa! Carai! Eu já estou no pé da montanha! Isso aqui já é a floresta! Nossa...Ah, bonito, não to nem um pouco afim de escalar essa montanha só para acompanhar as mini-cachoeiras do rio... Ah, ok... Vou gastar um pouco de magia vai..."

E, usando seu poder de água, inverteu o sentido da correnteza do rio e simplesmente deixou ser levado até o topo... Foi quando achou a nascente.

"Nossa, que... Olha, aposto que foi o que provocou essa rachadura aqui que fez nascer esse rio... Vou seguir o racho... ... ... ... Ah, um buraco com uma... Esfera roxa translúcida como se fosse um meteóro que caiu do além?"

domingo, 15 de agosto de 2010

Avesso

Quando o que nunca teve matéria está sólido. Quando uma orientação vale mais do que comportamento. Não seriam indicações de que a cruz está de cabeça para baixo?
Eu digo... Muito do mesmo é o que todos reclamam. Muito do mesmo é o que todos querem. O sentido já não é mais o mesmo. O sentido nunca existiiu. Mas todos buscam um sentido exato para o que temem não entender.
E os valores? O que adianta ter uma moral a se seguir se ela foi criada por imorais para controlar outros, que são iguais, e, assim, possuirem total controle sobre tudo? Já parou para pensar que tudo está errado e o que parece ser externo, na verdade, está para dentro?
E pior que isso tudo: se entregar ao cansaço que apaga a luz guia do caminho para a verdade. Pensar cansa. Se jogar em um sofá de idéias bem macio com um programa alienador passando na tv é bem melhor.
É uma pena que talves tudo isso que acabei de escrever sirva apenas como um arranhão leve no cérebro de quem leu. Mas não é por isso que não continuarei coçando.

sábado, 14 de agosto de 2010

2

- Tchau!
- Tchau, até mais! - disse o jovem, o personagem principal da história.
Estava voltando para casa depois de mais um dia de estudos.

"Mal posso esperar para chegar em casa e almoçar... Mas ah não, ainda vou ter que pegar o ônibus agora e... E depois do almoço tenho uma penca de tarefa pra fazer... Eu acho que quero dormir. Mas se eu dormir, vou perder tempo para fazer tarefas... Arg!!! Acho que vou me aposentar... Por que diabos a gente tem que..."

- Ai! Merda... - resmungou após tropeçar nele mesmo, dando uma olhadinha básica para ver se ninguém o vira em tal situação.
Depois de uns minutos de estado alpha involuntário, voltou a mergulhar em seus pensamentos:

"Aff, que cano ceboso desse ônibus! Imagina quantas mãos já não passaram nesse mesmo lugar, onde essas mão passaram antes... Melhor nem pensar, fingir que nem pensei nisso é melhor e assim continuarei me segurando de modo feliz aqui, se não eu caio no meio de uma brecada daí eu quero ver... Até aquela tiazinha ali no canto vai rir de mim... Nossa, olha a cara dela de sofrida... Ah, pelo menos seus olhos são bonitos... Mas o que faz ela ter uma cara de sofredora tão... Assim??? Aliás, por que todo mundo no ônibus sempre está de cara feia?"

E esboçou um sorriso, orgulhoso por não estar na mesma vibração dos outros e ter econtrado dentro de si mesmo uma felicidade momentânea que desejava transmitir para o resto das pessoas dentro do ônibus. Um homem que estava na sua frente, no lado oposto do ônibus, encostado na sanfona, olhou para o sorriso tímido do garoto de cara feia como quem dizia "que cara maluco, psicopata". Foi quando o herói apagou sua expressão facial e, as pressas, saiu para apertar o botão de "pare" do ônibus, batendo sua cabeça em um dos canos altos. Olhou para os lados para ver se ninguém olhava, embora de nada adiantasse essas olhadas, pois eram tão rápidas e tão vagas que nunca detectavam se alguém de fato o olhava. Era apenas para deixá-lo mais seguro, com a ilusória resposta de que sim, ninguém estava olhando porque ele não conseguiu ver alguém olhando para ele. Então desceu do ônibus.
Ao chegar em casa, se jogou na cama junto com a mochila. Ficou morto por uns 7 minutos, sofrendo deitado com a preguiça e resolveu encarar a comida que o desanimara completamente. O pior é que o desÂnimo nunca era o suficiente para deixá-lo sem fome, apenas não conseguia comer feliz a gororoba com a carne retorcida por conta de nervos e mais nervos. Quando enfim terminou de comer, foi para seu recanto: o banheiro. Com seus fones de ouvidos em cima da pia, quase estourando por conta do volume altíssimo, ele fingia que estava em um show w cantava e interpretava a música junto, enquanto escovava os dentes. Sim, enquanto escovava os dentes. E ficava muito tempo imerso dentro de suas fantasias.
Era no banheiro que havia o portal para uma dimensão paralela, a dimensão para todos os mundos criados por ele. Cada dia ele criava um novo ou visitava os já criados. É que normalmente, depois de cumprida a missão em um mundo já criado, ele era meio que abandonado. Deixava lembranças muito queridas, que gostava de relembrar. Mas o jovem simplesmente não conseguia voltar: era como se ele não amasse mais o mundo como amava ontem.
Eis que, acabado o show de entrada e a escovação de dentes, estava pronto para entrar no portal e continuar a aventura de seu último mundo criado.

"Ah, mas é que eu já terminei o que tinha que fazer lá... O felizes para sempre enche o saco depois de um tempo, preciso de uma coisa nova. Já sei, vou criar uma coisa nova..."

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- Precisamos recrutar alguém. E rápido!
- Calma, não é assim que funciona... Calma que o Oráculo está quase pronto. Ficaria mais rápido se você ajudasse...
- Ah, tudo bem... Pronto! Agora terminou!!!
- Sim, terminou. Vamos enviar?
- Sim, mas como? Direto para a pessoa?
- Não, ela não merece isso.
- Então o que faremos?
- Apenas... Apenas enviemos. O resto acontece sozinho. O Oráculo vai achá-lo e vice-versa. Mais cedo ou mais...
- Já enviei então...
- Ok, que assim seja! Agora voltemos aos estudos.

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Era o espelho e a face. A face perplexa diante de um abismo criado após o terremoto da verdade interior. Era assim como ele via o certas verdades: como um terremoto. Essas verdades não vêm ao caso. O que interessa era o estado lastimável do jovem diante de tal abismo. Estava a exatamente 5,73cm de distância da queda livre. E não sabia se pulava ou não para alcançar o outro lado. É interessante notar que nesse momento de reflexão intensa, ele está em seu santuário mais sagrado: o banheiro de sua casa. Sempre era onde tomava as decisões mais importantes, recebia inspirações divinas para a elaboração de idéias. Era o local onde tinha mais liberdade. Oras, podia até ficar nu e trancar a porta quem ninguém questionaria depois nada sobre nada! Enfim, voltando ao dilema irrelevante do rapaz... Foi graças a esse cataclisma em sua vida que ele resolveu pesquisar antes de decidir se pulava ou não.
Então voltou para o seu quarto e abriu a janela para o mundo: ligou o computador. Entre uma pesquisa e outra sobre a origem e resolução de seu problema, viu que o buraco era mais embaixo, e mais e mais e muito mais embaixo. Isso o incentivou a meditar. Pronto, descobriu um universo novo. Meditar... Nunca tinha feito isso antes. Nem sabia como se fazia, nem sabia se fazia certo. Mas meditou. Então resolveu pular. E não é que deu certo? Só não havia se tocado que haviam mais rachaduras provenientes do terremoto, que mais cedo ou mais tarde ele teria que pular. Ainda bem que tinha a internet como guia. Pena que esse guia não é muito confiável. Pena que conforme o tempo foi passando ele acabou tomando outros caminhos para desviar de buracos com amis frequência. A semente plantada naquele dia do espelho já havia germinado e começava a crescer, não havia morrido ainda. A mudinha estava apenas adormecida.

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Acorda. O Sol bate na janela fechada e indica que mais uma jornada diária deve ser realizada. A tentação da rebeldia é muito grande, mas as águas frias esperam a alma cansada. Depois de lavar-se, anda como uma pessoa agora em direção do que lhe sustenta. Ingere toda a lactose e volta para seu santuário para outro tipo de purificação. Quando o ritual se completa, quer dizer que a trilha deve ser seguida, rumo ao conhecimento. A aprendizagem já começa logo no caminho: sentidos passivos e locomoção ativa. Ativa e ilusória. Tudo ilusão na verdade ponto
Ao chegar no ginásio de estudos, vozes, livros, computadores e um monte de interferências atravessam como uma onda quente molecular toda a armadura de carne do espírito, que se adequa ao ambiente com uma armadura de gelo. Um gelo frágil, que derrete na presença de alguns que emanam certos raios de comoção.
Acabada a sessão que é tomada como certa no roteiro, os letreiros passam conforme a volta para o monte de seu templo é realizada ao som de passos inseguros. O que viria pela frente dependeria do dia, dependeria de muita coisa, de tudo. Só continuaria então as missões que já começara ou começaria, como se a verdade de um eterno presente fosse nula e nada mais importasse se não a ladainha que preenche as lacunas de uma vida inserida na tal sociedade.
Agora... Quando iria aprender esse pobre deus a aprender de verdade? Ele sabia o que estaria por vir? O terremoto que abalaria sua vida? Estaria ápto para iniciar sua epopéia fantástica? Quem era? Seria digno de realizar tal tarefa? Se você que está lendo isso deu uma resposta para todas essas perguntas, é melhor rever os seus conceitos. Não que estejam erradas, mas você, de fato, não sabe nada. Se você deve se preocupar? Não. Apenas acompanhe o ser dessa história em sua procissão e talvez você descubra alguma coisa. Apenas um aviso: nada do que foi visto até agora tem a ver com o estilo do que surgirá em um possível futuro e o inesperado reina sobre as mentes dos desavisados. Por isso... Preparem-se!

sábado, 7 de agosto de 2010

Die Tour

E ele cantava no banheiro. Cantava o mais alto que podia. Sem se dar conta que a vibração de cada nota efetuada se estendia rumo ao infinito, ao centro do absoluto. Era a mesma frequência de sua essência. E apenas cantava e dançava, no único lugar onde se trancava e era livre. Pelo menos é o que o pobre achava. Mas não podemos contar a verdade para ele, se não acaba a graça e ele pode acabar tropeçando em seus shows diários entre um banho e outro durante a semana.
Quando olhava para o espelho embaçado, via o que queria ver. Via tudo deformado. Tudo percorria em direção ao chão, caminhando sempre nos caminhos que as gotas faziam. E o vapor começava a sufocar.
Apenas ele entendia o que escrevia com o dedo no espelho. E tudo começava a se apagar conforme ele olhava. Então escrevia novamente, ou desenhava mesmo, outra poesia sobre amores platônicos, completamente desconexas uma com a outra. Completamente desconexas com a vida. Não havia uma história só, eram várias fábulas diferentes umas das outras. Todas inacabadas. Todas em um mundo onde não havia sombra de seres humanos, onde a luz era maior.
E o show não parava. Entre uma música e outra, entre uma coreografia e outra, que constituiam um show sem tema e caótico, haviam as pausas eternas onde o cantor se mergulhava em um mar profundo de água azul marinha. Isso tudo lá dentro do camarim. Era uma água que paralizava. Congelava. Envenenava. Queimava. Dava sono e confusão.
Nessas pausas ele encontrava-se consigo mesmo. Ele tentava se abraçar, se beijar. Nem sabia porque, mas tentava. Então partia para semelhantes quando o efeito pertubador passava. Mas todos só relembravam o amargo suor frio que escorria de seu corpo pálido quando estava atrás do palco.
Então, mais que depressa, corria noevamente para saudar seus fãs, que nem lembravam quem ele era. Nem nunca souberam. Ele havia se esquecido de alcançar o sucesso para se promover. Mas enfim... Novamente cantando, percebera que precisava de mais gente. Queria alguém para a sua banda. Então ele ligou assim que saiu do banho para uma pessoa muito querida. Era a guitarrista. Como ele não tinha pensado nisso antes? Afinal, fazia tanto tempo que não se viam... Tanto tempo que não se divertiam. Que não tocavam juntos.
Foi quando, em um show, agora em outro lugar que não o banheiro, havia começado. Foi o show mais comprido da vida dele. O mais bem sucedido. Mas ele não estava satisfeito. Queria mais. Precisava de um fã clube, alguém que lhe amasse e não fosse de sua família ou um velho conhecido.
Então ele resolveu se produzir para sair em público, junto da guitarrista. Foram promover a banda e seu trabalho, distribuindo panfletos tanto feitos de papel quanto panfletos que viajavam na velocidade da luz de um canto do mundo para o outro. Bateram de cara. Ou melhor, ele bateu de cara. A guitarrista já estava casada com ela mesma, não precisava de outra pessoa. E ele só tropeçava e insistia em sentir a dor, em não abandoná-la.
Arrasado, ele volta pra casa. Ele volta para o banho. Para a sua sauna particular. Seu show particular. Quando percebeu já estava de banho tomado, em seu quarto, apenas de toalha. Sozinho. Sem apoio, apenas sobre seus pés, na frente do espelho, imerso no vasto ar que pesava sobre sua cabeça, incomodado com o suor que desvalorizava o banho que acabara de tomar, pertubado com a visão que tinha. E, com toda a sua inocência, falou para si mesmo "foi o melhor show que pude fazer". Deixou a toalha cair e se atirou na cama, para só acordar no outro dia.
Ele só continuava quando batiam palmas. Mas o público não percebeu qual era a dele. Seu som era pesado de mais. Era também feliz de mais. O povo é mau e não quer saber. Jogam tomates mesmo. E não são músicas sobre o seu mais frágil eu que vão tocar a alma das pessoas. Talvez esse não seja o tema do seu show. Talvez nem ele saiba ainda o tema de seu próprio show. Vamos apenas continuar observando para ver se ele descobre. Se ele consegue encontrar sua liberdade na verdadeira música.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tempo

E minha criação estava completa, correndo pelos campos floridos. Mas correndo com uma malícia em seu rosto. É que fugia de mim. Fugia por toda a sua eternidade. Era a criação do século, talvez do milênio. Na verdade, era a criação que duraria toda a sua vida - e que nunca acaba.
Era como uma revolta sem fim essa fuga. Acabei desperdiçando todo meu tempo, correndo por desertos, cansado debaixo do sol escaldante e da tempestade de areia das ampulhetas enfileiradas, formando uma linha no horizonte do deserto ilusório. Acabava de se iniciar uma escravidão de uma ilusão criada, criada pelo criador que gosta de correr atrás do que cria, esquece que na realidade essa busca pelo que foge está toda errada. A partir do momento que se gasta toda essa energia na perseguição de um ladrão, fruto de quem o persegue, há algo errado. Muito errado.
Esse erro serve como um tapa olho para o caminho certo, que leva para um campo onde a grama é mais verde e nunca envelhece. Apenas se desgasta. E isso é muito possível, basta apenas ter foco no que é certo.