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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O bom cidadão

Faz tempo, quero escrever sobre o que acredito. Não se trata de apenas cidadania superficial: acredito que são valores profundos e internos, que operam no modo de pensar, agir e ser da alma.
Até hoje não sei se o mundo está de fato cada vez pior ou apenas aparenta tal característica devido às notícias globalizadas, internet, fácil acesso de informações e divulgação. Talvez toda essa maldade explícita observada no homem moderno sempre tenha existido e antes, por não chegar ao conhecimento de outros, aparentasse ocorrer em menor frequência e intensidade.

Independente do antes, o agora ou o depois, o fato é que não podemos mais tolerar que todas essas reais abominações penetrem a humanidade. O mundo está com sua natureza cada vez mais degenerada devido à ação do ser humano, em um caminho acelerado e quase que irreversível onde, daqui a pouco, será praticamente impossível se viver. É como se fosse verdadeiramente o fim dos tempos.
Me questiono como o homem consegue ser tão indiferente e não se importar tanto com o planeta onde o próprio vive? Se estamos vivendo nesse mundo, é porque ele é nossa casa. Dependemos de seus recursos, de sua terra para viver. A vida material nos serve como instrumentos para que possamos aprender e evoluir durante nossa estadia neste local. Portanto, é imprescindível que cuidemos de nosso lar, da Terra de hoje e que será a mesma para futuras nações e seres vivos que nada tem a ver com a brutalidade humana e sofrem no mesmo nível.
Para mim, a natureza é a maior obra divina existente. Supera a bíblia, pois foi criada diretamente por Deus, não passou na mão de nenhum homem. A natureza é completa, é perfeita. Sempre que tenho alguma dúvida sobre algo, olho para a natureza. Deus está expresso em sua pluralidade em cada partícula de cada elemento, de cada divindade, cada princípio. Deus é onipresente, onipotente e onisciente. Deus é tudo, tudo é Deus. Deus é amor (e isso é tudo que sei, porque definir Deus mais do que isso é impossível, está além do meu alcance, isso é tudo que consigo ter certeza e sinto todos os dias de minha vida).
Deixando a crença que veio a tona e voltando para os fatos (rs), vamos analisar o que devemos fazer então para tornarmos a vida neste plano mais digna. Independente de religião, ciência, crença, leis, aqui está meu manifesto para o que acredito ser a melhor conduta a se seguir, agradando não somente a todos ao nosso redor, como também preservando o meio ambiente.


Quer mudar o mundo? Transformá-lo em algo melhor? Então vamos lá:

Em primeiro lugar, devemos amar e respeitar o próximo. Não somos obrigados a concordar com o que outros pensam e dizem, mas é importante termos a noção que somos da mesma espécie, cada um com sua vida e em busca da felicidade. Somos semelhantes, todos temos a capacidade de amar e sermos amados, como irmãos. Já imaginou um mundo onde todo mundo se cumprimenta com um sorriso no rosto, te trata bem e te respeita, independente de qualquer coisa? Nunca devemos fechar as portas do amor. Devemos estar sempre abertos para amar qualquer um. Uma coisa que me ajuda é enxergar o próximo como uma alma em busca de sua evolução. Por exemplo, eu não vejo no caixa de supermercado uma atendente branca de classe social média-baixa de cabelo danificado com o curso superior incompleto que bebe aos domingos e tem alto potencial para ser uma amante. Ela não é nada disso. Ela é um ser que merece meu respeito e está aqui assim como eu também estou. Ela é minha semelhante. Não há motivos para não a amar.

Relacionado com o item anterior, em segundo lugar, não devemos fazer nada para o outro daquilo que não gostaríamos que fizessem conosco. O meu direito acaba quando começa o do outro. Não é porque o meu país, religião ou qualquer outra coisa me diz para fazer uma coisa que eu devo impor o mesmo sobre outros. Se eles não querem, não acreditam, se de acordo com seu país, religião e etc eles não podem fazer o que faço, cada um fica na sua. Acima de qualquer coisa (país, religião, etc) devemos sempre ter o bom senso e nos guiar pelas leis, valores e morais que são universais, ou seja, estão de acordo para todos. Por exemplo: a maioria das pessoas não deseja morrer. Muito pelo contrário, querem sempre arranjar um modo de viver cada vez mais e melhor. Então, não é porque leis do seu país, religião, crença, convicções etc dizem que você deve matar o outro por questões "X" que você pode fazer isso, a não ser que essa outra pessoa também viva sob as mesmas condições, siga e acredite nas mesmas leis e esteja de acordo com tal decisão, embora eu, particularmente, com relação a esse exemplo, não creio que tenhamos o direito de tirar a vida de nenhum ser vivo por vontade própria, seja essa vontade impulsionada por morais ou qualquer outra coisa. É um exemplo extremo e forte este da morte, um tanto quanto controverso, mas infelizmente não pode ser descartado, pois muitos fanáticos ainda pensam que devem matar, ferir, machucar o outro, sendo que eles não podem fazer isso se o outro não quer. Eles gostariam de morrer se as leis do outro dissessem a mesma coisa a seu respeito? Óbvio que não e, provavelmente, haveria uma guerra. Perde-se total razão. Ninguém ganha com uma guerra, só se perde. Eu, sinceramente, do fundo do meu coração, acredito que se as leis do teu país, religião ou qualquer outra coisa dizem que você deve matar o próximo, por qualquer motivo seja, seria bom você rever seus conceitos e reavaliar tais leis. Sendo um pouco menos extremo, com isso se aplica insultos ou ações egoístas: não vamos xingar se não queremos que nos xinguem, não vamos roubar se não queremos ser roubados, e por aí vai.

Em terceiro lugar, não podemos nos desrespeitar. Se alguém te fala para fazer alguma coisa que você não concorda, você não é obrigado a compactuar com aquilo. Se você percebe que algo vai te fazer mal, você não pode simplesmente achar aquilo bonito e continuar a se violentar. Respeite-se, seja honesto consigo mesmo e saiba se colocar e se impor com o mesmo respeito.

Em quarto lugar, devemos tentar resolver tudo na base do diálogo. Partir para a ignorância não é legal para ninguém, todos acabam se desentendendo cada vez mais e perdem com isso. Se não der para resolver, solucionado está. É difícil o convívio com o outro, muitos pensam de formas distintas, mas precisamos ter paciência, que, aliás, pode ser o próximo item.


Em quinto lugar, devemos cultivar a paciência. Ela é a chave para arranjarmos sempre as melhores soluções para qualquer tipo de problema, é o caminho para superarmos qualquer desafio, é o molde que nos aperfeiçoa.

Em sexto lugar, devemos falar sempre o necessário. Se não temos nada de bom para falar, é melhor ficarmos quietos. Claro, somos humanos, às vezes escapa algumas coisas, principalmente em momentos de ira. Por isso, a importância da paciência. Também é muito tentador fofocar, falar mal de outros. Nem para brincar isso é muito aconselhável, entra um pouco no mérito do "não faça aos outros o que não gostaria que fizessem para você". Mas é claro que cada caso é cada caso. Se a pessoa não se importa sinceramente com o que estão dizendo, estão todos se divertindo, estão todos se respeitando, não há motivos para se proibir de falar tais coisas. Mas você já perguntou para a pessoa para saber se ela se importa? Devemos sempre evitar essas coisas, falar mal dos outros, dizer coisas desnecessárias. Para que gastar nossa voz e energia dizendo coisas ruins? Vamos construir diálogos melhores, mais construtivos, mais agradáveis, que realmente nos elevem.

Relacionado com o exemplo que dei da atendente do mercado, em sétimo lugar, não devemos julgar o próximo. Não está em sétimo lugar porque é menos importante que os outros itens já listados, essa ordem não tanta importância, pois tudo isso, teoricamente, deveria ser levado em conta. Com relação ao julgamento, não devemos julgar o próximo nem para o bem e nem para o mal antes de conhecer a pessoa, pois acabamos criando imagens falsas em nossas cabeças, elevando ou rebaixando alguém sem sentido nenhum. Todos somos iguais e não podemos ser julgados. Cada um tem suas condições, sabe da sua vida, seus valore e morais. Todos devem cuidar de si mesmos, sem se importar com a vida alheia. Claro que uma avaliação seja importante, pois com ela a gente vê o que serve e o que não serve para nós. Se alguém rouba outra pessoa, a gente pensa "nossa, que atitude horrível, nunca faria isso, acho condenável". Mas, primeiro, isso fica para você. Segundo, você pode até falar com outros, mas perceba que se trata da atitude. Você não julgou a pessoa, não sabe as condições dela. Mesmo que ela tenha realizado algo horrível, ela não deixa de ser alguém que erra, de ser humano. Cabe ao juiz julgar de acordo com a lei dos homens e fazer tal pessoa pagar no mesmo nível aqui nesse mundo, mas não podemos condenar para sempre, querer matar e nem nada se não a conhecemos. Antes de apontarmos o nosso dedo indicador, devemos lembrar que outros três estão voltados para nós mesmos. Claro, mais uma vez, peguei um caso difícil de lidar, mas, pensando em algo mais simples, não vamos imaginar como é alguém apenas pelo modo como ela se veste. Cada um usa o que quer. Essa pessoa pode ser alguém de ótimo coração e que te ajudaria se você caísse. Enfim, não é bom julgar. Você gostaria de ser julgado? Ser taxado de algo que não é?

Em oitavo lugar, vem a justiça. Devemos sempre tentar agir da forma mais justa possível, tanto com o outro quanto com nós mesmos. Justiça em primeiro lugar, mesmo estando em oitavo rs.

Em nono lugar, devemos ser generosos. É por causa da ganância desenfreada que o mundo caminha deste modo. Pessoas querendo cada vez mais e mais sendo que elas nem precisam e, mesmo assim, nunca estão satisfeitas. Passam por cima de tudo e todos sem se importar com nada, apenas para ter. Por que não dividem com quem não tem nada? A gente precisa de tão pouco para ser feliz. Basta olharmos para uma roda de amigos rindo e conversando no meio da rua. São momentos com pessoas que nos fazem bem que importam. É o ser e não o ter. Se eu tenho saúde, pessoas que me amam e condições para viver minha vida sem sofrimento, o que mais eu posso querer? O resto é lucro, nem é tão necessário assim. A gente pode ter e desejar certas coisas, mas se não podemos ter no momento, é só continuarmos em busca, sempre sendo honestos e trabalhando com o nosso suor. Uma hora essa coisa chega e terá mais valor do que se eu tivesse ganhado sem esforço nenhum.

Em décimo lugar, devemos ser humildes e caridosos. Um pouco de egoísmo até que é bom, mas devemos estar abertos para dividir as coisas e reconhecer quando temos demais, quando estamos sendo chatos desnecessariamente, quando não queremos compartilhar na tentativa de sermos melhores com o que temos somente para nós. Você não gostaria que um velho sábio dividisse contigo o segredo para a felicidade? Dividir é bom. Gostamos também de privacidade hoje em dia né, mas acho que se enquadra mais em uma questão de respeito e diálogo com o próximo para definir os limites de cada um. Fazer as coisas de bom grado sem esperar algo em troca é muito bom, até porque é melhor você não esperar nada e ganhar alguma coisa do que se decepcionar, caso não queira pensar no simples fato de ser maravilhoso fazer as coisas de graça para os outros. É importante também reconhecermos o que temos de melhor e nossas capacidades, mas não devemos nos gabar disso. Só não vire um falso modesto ou alguém que só sabe se colocar para baixo.


Em décimo primeiro lugar, vem a honestidade. Devemos sempre ser honestos, nunca passar ninguém para trás de modo injusto. É uma combinação de justiça e sinceridade.

Em décimo segundo lugar, devemos praticar a sinceridade. Alguns até dizem que ser sincero demais pode soar meio desrespeitoso em algumas situações ou colocar outros para baixo. Por isso, ao invés de mentir em tais situações, apenas evitem dizer o toda a verdade que pensam e falem apenas o necessário ou construa frases de modo que você pronuncie apenas verdades que contorne a verdade indesejada. Porém, se alguém perguntar e não tiver como fugir, você será obrigado a falar a verdade. A mentira não pode ser justificada, salvo casos específicos para algum bem maior, uma mentira branca, mas branca mesmo, como, por exemplo, no caso de você ter que mentir para salvar a vida de alguém que foi mal julgado por outros cegos pelo poder. Nesse caso, você não tem maldade ou intuito de esconder algo errado, quer apenas salvar a vida de alguém que ama das garras de pessoas extremistas que não sabem julgar e condenam outros por motivos injustos. Refletindo, talvez a mentira só se justifique caso seja necessária para que haja justiça...?

Em décimo terceiro lugar, devemos perdoar o próximo e, em um grau de dificuldade ainda maior, nos perdoar. Dificultando mais ainda, devemos também aprender a perdoar não só o passado, como também o agora. Se você percebe que está fazendo algo ruim ou errado, aprenda a se perdoar e simplesmente mude de direção.

Em décimo quarto lugar, devemos praticar a verdadeira alquimia e transformar coisas ruins em boas, enxergar o bom no ruim e transformá-lo. Usar uma energia contrária a nosso favor, unirmos com o inimigo e trabalharmos juntos para um bem maior.

Em décimo quinto lugar, devemos deixar cada vez mais de lado o(s) nosso(s) ego(s). Às vezes nos prendemos tanto a uma imagem que criamos, vivemos tanto em favor de uma personalidade que não condiz com a nossa verdadeira essência que acabamos nos esquecendo do que realmente importa. Devemos olhar mais para dentro de nós mesmos, devemos morrer para nascer de novo. Eu não sou o cara intelectual que veio salvar todo mundo e sabe de toda a verdade sempre. Eu sou uma alma que está em constante evolução. Eu sou alguém que vive. Também sou ser humano. Não sou ninguém, sou apenas eu mesmo. Devemos ligar menos para as aparências e ver mais o conteúdo das coisas, das pessoas. Não existem ninguém melhor que ninguém, ninguém mais certo, ninguém mais errado. Eu não posso viver um personagem e querer vender uma imagem. Tenho de ser eu mesmo, morrer e renascer sempre que necessário, sempre levando em consideração tudo o que já falei de bom e tentando se alguém melhor, tentando aprender, evoluir cada vez mais e transformar dentro do meu alcance este mundo em um lugar melhor.

Em décimo quinto lugar, devemos manter um equilíbrio. É interessante notar que uma balança em equilíbrio fica parada, estagnada. É bom termos uma posição e experimentarmos os dois lados, mantendo a balança sempre em movimento, porém um movimento equilibrado, pois o exagero é ruim. Chocolate é bom, mas muito faz engordar. Um pouco de egoísmo, de ganancia, de orgulho é bom, mas em exagero são terríveis. Agora, EU acredito que algumas coisas nunca são exagero, como o próprio amor verdadeiro. Se ele é um amor de verdade, mesmo que em exagero, nunca será algo ruim. Algumas coisas que desvirtuam o amor verdadeiro são ruins, como ciúmes, sentimento de possessividade entre outros, deixando de ser o amor verdadeiro. Amor verdadeiro não quer nada em troca, não exige nada, só quer dar, respeita, entende, é fiel, companheiro... O amor verdadeiro é perfeito e não tem como nos fazer mal. Pensando bem, nem tem como ser exagerado, pois não há amor verdadeiro em demasia ou escasso. Ou se ama de verdade ou não. Caso se ame de verdade, esse amor verdadeiro sempre terá a mesma medida, a medida do amor verdadeiro, que é perfeita. Então, no caso, seria bom todo mundo experimentar um dia a falta desse amor, ou o amor "doente" ou o ódio, para que se saiba como é o outro lado e, quando sentir o amor verdadeiro, dar seu devido valor e saber de fato que se trata de um amor verdadeiro (desculpem pelas repetições rs, mas quis ser bem claro e enfático).

Em décimo sexto lugar, devemos buscar a disciplina. A preguiça (que sempre me mata, estão vendo como sou pecador? rs), vícios, procrastinação e todas esses obstáculos que nos impedem de criar e executar nossos trabalhos em prol de um mundo melhor devem ser superados. Vamos evitar de deixar para amanhã o que podemos fazer agora, vamos evitar perder nosso tempo com coisas que nos dominam. Nós devemos estar no controle e administrar as coisas.

Em décimo sétimo lugar, vamos preservar a natureza. Claro que precisamos modificá-la para atender às nossas necessidades, mas vamos mudar apenas o necessário, sem exageros, não vamos destruir por nada ou por pouco. Vamos usar o que realmente importa, pedir permissão para usar o que pegamos, orar pelos seres que se foram para que a gente possa aproveitar de seus materiais e prosseguir com nossas vidas. Vamos evitar a poluição, o consumo exagerado, vamos cuidar do que temos, que é de todos. Assim como a única coisa que eu tenho de fato nesse mundo, que eu realmente possuo, é só meu e pronto, é o meu corpo, o único lugar onde moro, que eu faço parte e que sem ele eu não teria onde ficar é o planeta Terra. Portanto, tanto o meu corpo quanto o nosso mundo devem ser muito bem cuidados.

Toda vez que sabemos o que é o certo e o errado e, mesmo assim, fazemos o errado, estamos, de fato, pecando. Esse é o pecado. Por isso, devemos nos basear no que é certo para todos, descobrindo o que é errado e evitando o erro, o pecado.

Óbvio que todas esses "mandamentos" estão relacionados um com o outro e, por isso, podem ser confundidos uns com os outros, fazer parte um do outro. Tudo não passa de uma coisa só: amor universal, o bendito amor verdadeiro, a engrenagem do universo. O que importa não é a ordem do que foi escrito, mas sim o que foi escrito.


Isso tudo é o que eu acredito ser a base. É aplicável para todos, independente de nossas condições, lugares onde moramos, crenças e afins. Acredito que, com essas leis básicas, conseguimos tornar esse mundo um lugar melhor. Eu rezo todo dia por isso e sempre tento fazer minha parte. É difícil. Todos nós erramos e caímos em tentação de vez em quando, mas acredito que são esforços mínimos que valem a pena ser trabalhados, pois, se todos agirem assim, tudo fica melhor. Eu também não posso pensar "o que adianta eu fazer tudo isso se ainda vai ter um monte de gente nem aí?". Eu não faço isso pelos outros, faço isso por mim. Eu me sinto bem agindo dessa forma. Eu faço minha parte, eu dou o meu melhor e não me sinto prejudicado em momento algum por causa disso. Até porque, ser bondoso é uma coisa, ser bobo é outra. Cansei de ser bobo e ser passado para trás, mas agora eu consigo administrar melhor as coisas e ser bom sem ser bobo. Devemos reconhecer nossos limites e sempre tentar ver a intenção do outro. Não devemos nunca nos desrespeitar, como eu disse antes.

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Se você parar de ser cabeça dura e analisar de fato, com a mente e coração aberto, tudo o que eu escrevi, vai perceber que não tem como o plano do mundo ser um lugar melhor dar errado caso todos seguissem essas "leis". Vamos fazer o bem sem olhar a quem. Pra que resistir a essas coisa e continuar agindo de modo que dificulte nossa convivência nesse mundo? Não tem porque não seguirmos esses "mandamentos". E não é nada novo, nada criado por mim. Apenas peguei tudo o que aprendi até hoje, parei para pensar e resolvi exteriorizar, dividir, tentar mudar alguém para o que eu acredito que seja o melhor. Se eu conseguir fazer isso ao menos com uma única pessoa, já terá valido a pena. Não tenho nada a perder e nem quem se atreve a viver de acordo com esses ideias. Pode ser um pouco difícil ou frustrante, você olhar alguém trapaceando se dar bem de um jeito muito mais fácil e rápido que você, porém cada um com seu problema e sua consciência. Quem disse que ia ser fácil? Nem sempre o caminho mais fácil, o caminho mais curto é o melhor caminho. É trabalhando, indo atrás, estudando, meditando e batendo a cara que ganhamos experiência e aprendemos. Conforme o tempo passa, muita coisa muda, a gente envelhece, podem nos roubar tudo que seja material e a gente um dia morre. O que realmente importou? O que vamos levar daqui? O que deixamos aqui?

Se mesmo depois de ler tudo isso você não se importar com nada (o que eu acho difícil, porque que não se importa nem leria até o fim rs), eu juro que não entendo você e gostaria de saber como você pensa. Meu, mesmo que você acredite que tem que aproveitar e foda-se tudo, que você vai morrer mesmo e depois disso nada acontece, que tem que curtir e curtir é só fazer o que der na telha sem se importar com consequências, mesmo assim, você tem que respeitar os outros. É uma obrigação. Tenho certeza que você também gosta de ser respeitado. E saiba que nem todos curtem e pensam do mesmo jeito que você. Saiba que você pode ter filhos, seus amigos ou irmãos podem ter filhos e o mundo que você vai deixar para eles está sob sua responsabilidade também. Foda-se seus filhos, é isso? Foda-se o próximo? Foda-se que não te respeitem? Sinceramente, isso não me desce. Sugiro um psicólogo ou algum retiro onde você não possa interferir na vida de outros que não são obrigados a compactuar com o seu universo de "foda-se". Isso é injusto! Desculpa a minha revolta e palavreado, mas sei que, infelizmente, existem pessoas assim e isso me deixa triste, chateado, até irritado. Acho muita irresponsabilidade! É por conta desses "foda-se" que coisas ruins desse mundo acontecem, que a vida perde o seu valor para alguns.

Enfim, espero não ter esquecido de nada, acho que esse é o básico mesmo. Com certeza existem mais coisas para serem ditas, mas, como disse, esse é o básico. Se eu lembrar, edito o que escrevi ou simplesmente crio uma nova postagem. Eventualmente farei um video no meu canal do Youtube falando de modo resumido tudo isso, para que até os preguiçosos escutem o que eu tenha para dizer (e vou editar o texto colocando o link aqui do video). Muita luz, paz profunda e amor no coração de todos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013